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Artigos científicos e outros textos


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Revista Fragmentos de Cultura (PUC Goiás), vol. 33, 2023, Qualis A2.

Resumo: Este artigo considera a relação entre a espiritualidade e a saúde emocional do indivíduo, levando em conta a influência das comunidades de fé nessa relação, tanto para a cura e aporte emocional, quanto para o seu adoecimento. O pressuposto básico é que comunidades de fé evangélicas constituem-se como contextos ambivalentes, uma vez que tanto contribuem para o bem-estar emocional dos indivíduos que as constituem, como também operam com discursos e procedimentos que fazem as pessoas adoecerem emocionalmente. Nota-se que, no movimento evangélico, o fator comunitário esvaziou-se para dar lugar à valorização da coletividade. Conquanto a vivência comunitária da fé no interior de uma igreja evangélica represente a melhora da própria subjetividade, é observável também que há fatores que são altamente destrutivos no aspecto psicológico. Identificar esses fatores e oferecer respostas possíveis, se coloca como caminho possível para a humanização dessas comunidades de fé.


Revista Caminhos de Diálogo (PUC Paraná), jan.-jun. 2023, Qualis B2

Resumo: Este artigo oferece uma conceituação de experiência mística em uma perspectiva cristã, buscando situar ou deslocar o assunto para o contexto protestante. Toma como exemplo uma biografia em particular, a do pregador avivalista e teólogo, Charles G. Finney (1792-1875). As religiões em geral são marcadas pela presença de experiências místicas profundas que foram fundamentais para dar forma a elas. Este artigo também destaca características similares entre a mística tal como descrita por autores católicos com a experiência pentecostal, o que abre o precedente para que se entenda essa experiência pentecostal ou experiências pentecostais como experiências místicas ou que minimamente guardam relação com a noção de experiência mística. Não é estranho para os autores deste artigo que Finney não deve ser considerado um pentecostal, já que isso implicaria um anacronismo. A despeito disso, Finney é um nome importante tanto para a teologia pentecostal como também para a própria identidade do pentecostalismo. Isto em função tanto de sua própria experiência com o batismo com o Espírito Santo (e com a descrição que ele deu dela) como também pela sua obra teológica e de vida.

📄 O DESAFIO DE ENSINAR HISTÓRIA NUMA PERSPECTIVA DIALÓGICA

Revista Recima21 - Revista Científica Multidisciplinar, 2023, Qualis B1

Resumo: O presente trabalho considera alguns desafios que marcam o ensino de História no Brasil, mas levando em conta, sobretudo, o desafio em particular de ensinar a disciplina numa perspectiva de dialogicidade. Ensinar em perspectiva dialógica requer do professor maior dedicação e ampliação da sua formação. Essa ampliação se dá não apenas pela formação continuada realizada na mesma área de formação, mas buscando-se aportes epistemológicos também em outras áreas, correlatas ao seu campo específico de formação. O pressuposto básico para se defender essa dialogicidade se assenta, sobretudo, em dois fatos amplamente verificáveis e já constatados por grandes pensadores como, por exemplo, Humberto Eco, Edgar Morin e outros: 1. O próprio conhecimento, hoje, é dialógico, de modo que não é mesmo possível operar de modo rigidamente restrito numa área de conhecimento sem dialogar com outras e, 2. A própria realidade, na Pós-modernidade, é complexa e resultado de uma confluência de saberes e competências, o que a torna igualmente complexa. Compreender essa realidade complexa, portanto, pressupõe um conhecimento complexo. O ensino de História, portanto, levando em conta esses fatores, poderá ser mais contextualizado e conectado com a realidade, da qual participam os discentes. Isto possibilita uma reflexão mais profunda das condições histórico-sociais que são determinantes sobre o sujeito, mas que o sujeito pode contribuir para modificar para melhor.



📄 METODOLOGIAS ATIVAS APLICADAS AO ENSINO TEOLÓGICO

Revista Teológica Doxia, Janeiro a Junho de 2021, Qualis A4

Resumo: O presente artigo reflete sobre as Metodologias Ativas e sua utilidade e aplicabilidade no contexto do ensino teológico. Reconhecendo a necessidade de se considerar a especificidade de cada contexto em que se pretende aplicar metodologias e tecnologias pedagógicas, este texto lança um olhar sobre a utilidade e necessidade da utilização das Metodologias Ativas no ensino teológico, um tipo de ensino ainda fortemente marcado pelo modelo tradicional de ensinar que, por sua vez, inibe a participação-interação do discente e acaba por supervalorizar o papel do professor. Todavia, o que vem sendo demonstrado ao longo do tempo, por meio dos resultados do trabalho de pensadores da Educação como Jean Piaget e Paulo Freire, por exemplo, é que a interação é fundamental para o aprendizado. E as Metodologias Ativas valorizam o papel do aluno reconhecendo-o como protagonista nesse processo.




Revista Teológica Doxia, 2020, Qualis A4

Resumo: A subjetividade humana é construída a partir de espaços comunitários, na relação com o outro, a partir do outro. A Igreja, naturalmente, ocupa um lugar primordial neste processo formativo. Ela não deve ser encarada como uma espécie de "ilha" isolada da sociedade. Ela também lida com problemas sociais graves e sente seus reflexos, como no caso da dependência química. Cumpre investigar de que modo suas ações contribuem efetivamente para a prevenção do uso de psicoativos na medida em que vai auxiliando na formação da subjetividade humana através de suas diversas ações que desenvolve, como a Educação Cristã, por exemplo.




Protestantismo em Revista, Julho a Dezembro de 2018, Qualis A3

Resumo: O presente artigo faz uma análise do Documentário Santa Cruz, gravado em 1999, que retrata o desenvolvimento de uma pequena igreja de matriz pentecostal que opera em Santa Cruz, uma comunidade carente do Rio de Janeiro. O Documentário, dirigido por João Moreira Salles, acompanhou durante o período de um ano o desenvolvimento da igreja "Casa de Oração Jesus é o General", e registrou diversos momentos dessa pequena comunidade eclesial. O objetivo do presente texto é observar como a interação religiosa dessas pessoas e sua relação com a Leitura Popular da Bíblia irá gerar benefícios sociais concretos em suas próprias vidas e na comunidade inteira, respondendo assim à pergunta [...].




Revista Bona Conscientia, 2019.

Resumo: A Educação Cristã pode atuar como eficaz mediadora entre a leitura popular da Bíblia e a Hermenêutica, que é, simultaneamente, arte e ciência. São apresentadas aqui três bases fundamentais para que se exerça uma pedagogia eficaz nas igrejas: envolvimento, coerência na interpretação e uma didática simples/eficiente. O fazer educativo cristão requer perícia hermenêutica, mas também sensibilidade ao discente e em como ele aprende. Seus valores e sua maneira popular de ler a Bíblia precisam ser respeitados nesta interação que ocorre no ambiente cristão de ensino. Estabelecendo-se assim esta relação de respeito mútuo, o ensino muito terá a ganhar com isso. O educador e a educadora cristãos colocam-se assim como mediadores também entre as diretrizes da Hermenêutica para uma interpretação bíblica responsável e a forma viva como as pessoas se apropriam dos textos do Antigo e do Novo Testamentos pela leitura popular da Bíblia, visando construir pontes, aprimorando a percepção
e, por conseguinte, a aplicação do Evangelho à vida dos discentes.




Revista de Estudos Pentecostais Assembleianos (REPAS), Agosto de 2020.

Resumo: O presente artigo objetiva traçar relações possíveis entre o conteúdo teológico dos Livros de Sabedoria e a Educação Cristã. Várias obras voltadas à Educação Cristã em geral traçam paralelos com alguns textos do Antigo Testamento, mas quase sempre não se explora muito os livros que estão nesta categoria: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão [...].




Revista Batista Pioneira, Dezembro de 2018, Qualis A3

Resumo: O presente artigo visa a provocar reflexão em torno do diálogo, com vistas a uma ação concreta, entre duas áreas vitais à atividade e à vida da Igreja: a Educação Cristã e a Hermenêutica. Aquela, muito presente nas comunidades eclesiais através dos programas de ensino bíblico desenvolvidos por elas, e esta mais conhecida no contexto da Academia Teológica, enquanto disciplina, mas ainda uma necessidade premente na aproximação da Igreja ao texto bíblico, o que demanda, via de regra, a sua interpretação. Para tanto, faz-se necessário primeiro definir, ainda que de maneira sucinta, ambas as áreas, com vistas a entender suas contribuições e relevância para a Igreja, para, em seguida, traçar a relação possível entre Educação Cristã, por meio do trabalho do educador cristão, com a Hermenêutica, e isso de forma concreta. Reconhece-se que, num certo sentido, ensinar as Escrituras, bem como as verdades cristãs oriundas dessas mesmas Escrituras, é um fazer hermenêutico. Requer um trabalho hermenêutico, em grande medida. Cumpre perguntar de que modo esta relação pode ser efetivada, e é a esta pergunta que o presente texto visa a responder.




Revista Via Teológica, Junho de 2018, Qualis B2

Resumo: O Movimento Pentecostal no Brasil cresceu muito em décadas anteriores e mesmo agora, ainda que num ritmo não tão acelerado como antes, continua demonstrando um crescimento considerável. Se apresenta de maneira multifacetada, de modo que é até desafiador defini-lo. Com efeito, não há possibilidade de se encarar o Movimento Pentecostal como um bloco monolítico. Todavia, o presente artigo toma como referência o Pentecostalismo Clássico, iniciado no Brasil na década de 1910, tendo seus antecedentes nos Estados Unidos, em Azuza Street, em Los Angeles, no avivamento que se tornou mundialmente conhecido a partir de 1906. Em sua grande expansão, o Movimento Pentecostal vem produzindo reflexão teológica em áreas importantes para a Teologia Sistemática, como a Pneumagiologia e Escatologia e outras áreas como a Educação Cristã e a Teologia Contemporânea, aqui destacadas. Essa contribuição se nota no considerável volume de produção bibliográfica em torno destes temas e na práxis eclesial das igrejas pentecostais, que tem dado ênfase à estas doutrinas. Com efeito, essas doutrinas são fundantes do pensamento e prática pentecostais. Por mais que o Movimento Pentecostal possa sofrer críticas com relação ao desenvolvimento de uma teologia própria, é fato que houve, já nos primeiros anos, uma preocupação considerável com aspectos teológicos, doutrinários e esforços foram empreendidos em direção à um fazer educativo cristão. Pode ser considerado ainda o impacto que o Movimento Pentecostal causou, em diversas denominações, levando teólogos de várias confissões, a discutirem temas relacionados à Teologia que outrora não ocupavam tanto espaço na pesquisa teológica. Este artigo procura destacar algumas dessas contribuições trazidas assim pelo Pentecostalismo.




Revista Ensaios Teológicos, Junho de 2017, Qualis B1


Resumo: Considerando a práxis educativa no contexto cristão como fator propiciador da leitura, ensino e assimilação prática dos textos bíblicos, este artigo se propõe a analisar a relação entre a Educação Cristã e a Hermenêutica e a Exegese, vistas aqui como disciplinas teológicas que incidem direta e indiretamente na vida das pessoas. Considera a fundamentalidade dessa relação e as contribuições que podem ser extraídas entre as disciplinas, permitindo transdiciplinaridade. Se a Hermenêutica e a Exegese dão o "suporte técnico" à Educação Cristã, na medida em que fornecem o instrumental para a busca do sentido do texto, a Educação Cristã, por sua vez [...].




Resumo: Já se passaram muitos anos, mas ainda sinto muitas saudades da "igrejinha"... Profundamente melancólico, insistentemente saudosista, inelutavelmente reflexivo, não consigo deixar de me comover com algumas lembranças preciosas. Essas lembranças são minhas, é verdade, mas os valores que elas evocam são comuns a muitos de nós, especialmente para aqueles que conheceram uma forma de Pentecostalismo puro, simples, sincero e marcante [...].



📄 APOSTILA: BREVE ANÁLISE DA EPÍSTOLA DE TIAGO

Resumo: Esta pequena epístola, sem dúvida, é um dos documentos mais importantes para o Cristianismo ao longo dos séculos. Martinho Lutero muito se equivocou ao referir-se à ela como "Epístola de Palha"[2]. Embora sua leitura tenha sido essencialmente cristológica, e justamente por não encontrar referências diretas a Cristo na epístola, ele a reputou como sendo de menor importância. Mas o fato é que Tiago tem um valor impreterível para o Novo Testamento e se constitui como um breve tratado sobre a prática da vida cristã. De forma simples, mas profundamente direta, Tiago, "servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo" (1.1), expõe questões vitais [...].



📄 PERSPECTIVAS PARA A LIDERANÇA CRISTÃ NA PÓS-MODERNIDADE

Resumo: Liderança é um tema sempre recorrente e em alta, mas no que concerne ao ambiente eclesial, não se pode negar que ainda se convive com muitos arcaísmos e obsolescências. Ouvimos pastores mais velhos insistirem naquele famoso chavão: “No meu tempo não era assim…”. Infelizmente, é comum convivermos [...].



📄 O LIVRO DE JÓ (ESBOÇO DE SERMÃO)

Resumo: Nesta breve análise do livro de Jó, serão considerados alguns aspectos importantes dessa obra ímpar, como a sua estrutura literária, sua autoria, data de composição e sua mensagem. Mas inicialmente, é necessário discorrer sobre a literatura de sabedoria do Antigo Testamento, onde se situa o livro de Jó [...].






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